A temporada de verão em Florianópolis conta pela primeira vez com uma iniciativa inédita: o chamado “prato manezinho” é uma obrigação prevista no edital municipal e que está em vigor desde 19 de dezembro de 2024.
Isso significa que os quiosques com concessão pública nas praias são obrigados a oferecer uma refeição nutritiva por um preço mais acessível de R$ 35. O prato manezinho deve ter 300 gramas de frutos do mar (geralmente um filé de peixe), arroz ou pirão, batata frita e um copo de bebida (refrigerante ou água) – a salada não é obrigatória.
Por ser uma novidade, muitos estabelecimentos ainda não se adequaram à norma. O Zap Denúncia, ferramenta que permite interação do consumidor com o Procon SC, registrou duas reclamações sobre a falta do prato manezinho na primeira semana deste ano. Os quiosques localizam-se nas praias do Campeche e da Daniela.
Além disso, a prefeitura de Florianópolis divulgou na última quinta-feira (9) que multou oito quiosques da Capital por não oferecer ou estiver em desacordo com as porções determinadas ao prato manezinho. Uma foto da refeição oferecida, postada em rede social, viralizou pela quantidade de comida muito aquém da prevista em contrato.
A ideia é que o turista de Florianópolis tenha sempre uma opção mais saudável, nutritiva e mais acessível financeiramente (embora o preço não seja tão barato).
Portanto, se você estiver aproveitando o verão e não encontrar um prato manezinho pode denunciar ao Procon SC ou à prefeitura de Florianópolis!
Vale lembrar que essas denúncias serão encaminhadas à prefeitura da Capital, que é o órgão responsável pela fiscalização e aplicação de multas nestes casos.
Como acionar o PROCON SC
Telefone 151 – ligação gratuita apenas para tirar dúvidas dos consumidores.
Zap Denúncia – 48 3665 9057: para realizar uma denúncia através do WhatsApp do Procon SC.
Site do Procon SC: é possível fazer reclamações – entenda a diferença entre uma reclamação e uma denúncia.
Além disso, o Procon SC atende presencialmente na Rua Conselheiro Mafra, 82, Centro, Florianópolis.
Foto: Wikimedia Commons
Texto: Filipe Prado