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Na Alesc, Procon SC segue contra a liberação do bronzeamento artificial

Delegada Michele Alves, diretora do Procon SC, faz discurso contra a liberação do bronzeamento artificial em Santa Catarina

O Procon SC participou nesta segunda-feira (31) de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) para debater o Projeto de Lei 410/2024. Em tramitação, o PL autoriza o funcionamento de câmaras de bronzeamento artificial em Santa Catarina.

A delegada Michele Alves, diretora do Procon SC, participou da deliberação pública e manteve sua posição contrária à prática estética. Além da questão médica, Alves citou dois argumentos do Código de Defesa do Consumidor (CDC) para embasar sua fala.

Em primeiro lugar, o CDC prevê o direito à informação precisa ao consumidor, o que muitas vezes não é cumprido. Muitas clínicas de estética não informam aos consumidores sobre os riscos causados pela exposição aos raios ultravioletas (UV).

Outro argumento utilizado pela diretora do Procon SC foi relacionado à defesa do consumidor. O artigo 4º do CDC prevê “proteção do interesse e das necessidades do consumidor, sua dignidade, saúde e segurança”. Um produto que coloca em risco a saúde do consumidor, portanto, é contrário à legislação consumerista.

Já a médica Mariana Sens, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia de Santa Catarina (SBD-SC), também presente no debate, afirmou que “não há níveis seguros à exposição de raios UV”. Ela demonstrou preocupação com uma eventual explosão de novos casos de câncer de pele em Santa Catarina, estado com a maior incidência de melanoma no País.

A SBD-SC divulgou, no final de 2024, uma nota de repúdio ao PL. De acordo com o documento, pessoas submetidas ao bronzeamento artificial antes dos 35 anos, além de acelerar o envelhecimento precoce, aumentam em 75% o risco de câncer de pele.

O câncer de pele não melanoma é o que tem maior incidência no País, sobretudo na Região Sul, mais suscetível à doença devido à população majoritariamente por pessoas brancas, o que é um fator de risco. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o “número de casos novos de câncer de pele não melanoma estimado para cada ano do triênio de 2023 a 2025 é de 220.490, o que corresponde a um risco estimado de 101,95 por 100 mil habitantes”.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, Santa Catarina é o estado do País com maior incidência do câncer de pele melanoma, maligno e o mais grave. O Inca projetou, para 2024, que haveria 13,91 novos casos por 100 mil habitantes – mais que o triplo da média nacional, com 4,3 por 100 mil habitantes. Entre janeiro e setembro de 2024, 5.496 pessoas foram diagnosticadas com câncer de pele não melanoma e 353 casos de melanoma no Estado.

Outro argumento ao debate é o custo do tratamento de câncer de pele no Sistema Único de Saúde (SUS). Em Santa Catarina, entre 2022 e 2023, o Estado gastou mais de dois milhões (R$ 2.052.721,48) ao tratamento da doença, entre terapias e cirurgias que podem ser de alta complexidade.

O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) também posicionou-se contra o Projeto de Lei.

O PL que autoriza o bronzeamento artificial em Santa Catarina é de autoria da deputada Ana Paula Silva (Paulinha). Atualmente, o projeto encontra-se em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com relatoria da deputada Ana Caroline Campagnolo.

Histórico

O bronzeamento artificial é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. Em 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) reforçou a constitucionalidade da resolução da Anvisa. Em 2023, a Advocacia Geral da União (AGU) confirmou, na Justiça Federal de Santa Catarina, a legalidade da resolução.

Isso porque, em 2016, a morte de uma estudante de 20 anos por parada cardíaca em decorrência de bronzeamento artificial chocou o País.

Contudo, em dezembro de 2023, uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou uma clínica a realizar o procedimento, o que reacendeu o debate público. Enquanto a Justiça do Rio Grande do Sul liberou a prática, a 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, no interior de São Paulo, manteve a proibição, o que anulou decisão da 4ª Vara Federal de São José do Rio Preto.

Conclusão

Para evitar insegurança jurídica e zelar pela proteção e saúde do consumidor, o Procon SC mantém com veemência sua posição contrária à liberação do bronzeamento artificial em Santa Catarina. Há alternativas estéticas não prejudiciais à saúde. Além disso, a literatura médica é ampla e unânime em relação aos malefícios da exposição aos raios UV.

Em dúvida ou se quiser denunciar alguma clínica de estética clandestina, acione o Procon SC!

Como acionar o PROCON SC

Telefone 151 – ligação gratuita apenas para tirar dúvidas dos consumidores.

Zap Denúncia – 48 3665 9057: para realizar uma denúncia através do WhatsApp do Procon SC.

Site do Procon SC: reclamações para pessoas que moram em cidades sem Procon municipal.

Além disso, o Procon SC atende presencialmente na Rua Conselheiro Mafra, 82, Centro, Florianópolis.

Anvisa suspende interdição de creme dental, mas alerta a efeitos adversos

Colgate Clean Mint com fluoreto de estanho voltou a ser comercializado

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu a interdição ao creme dental Colgate Total Clean Mint, realizada na última quinta-feira (28). Após recurso da empresa, o produto tem a permissão para ser novamente comercializado.

Contudo, a agência pede que os consumidores fiquem alerta e a notifiquem caso tenham alguma reação adversa. A pasta de dente tem causado reações colaterais em pessoas com sensibilidade ao fluoreto de estanho, composto químico utilizado na nova fórmula do produto.

“A recomendação do alerta é para que os consumidores observem sinais de irritação e interrompam o uso do produto nessa situação. Caso o desconforto seja persistente é importante procurar um profissional de saúde”, informa a Anvisa.

Além disso, a Anvisa afirma que “fabricantes devem garantir que a rotulagem contenha informações claras sobre possíveis reações adversas e instruções de uso adequadas”.

Consumidores têm relatado efeitos colaterais após o uso do produto:

  • Inchaço nas amígdalas, lábios e mucosa oral;
  • Ardência e dormência nos lábios e na boca;
  • Boca seca;
  • Gengiva irritada;
  • Vermelhidão.

Outro lado

A Colgate divulgou uma nota na qual alega que “o produto não oferece riscos à saúde, mas pessoas podem apresentar sensibilidade a certos ingredientes”.

Veja a nota na íntegra:

“A Colgate reforça seu compromisso com a qualidade e segurança de seus produtos. Estamos cientes da decisão da Anvisa por uma interdição cautelar ao creme dental Total Clean Mint, que não implica no recolhimento do produto. A companhia entrou com recurso que resultou na suspensão automática dessa interdição na quinta-feira (27). Seguimos tomando todas medidas cabíveis para interagir com a Anvisa e demonstrar a segurança do produto. É importante reafirmar que o produto não oferece riscos à saúde, mas algumas pessoas podem apresentar sensibilidade a certos ingredientes – como fluoreto de estanho, corantes ou sabores. Nossas equipes estão preparadas para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o creme dental Total Clean Mint com autoridades, profissionais, clientes e consumidores”.

Em dúvida, acione o Procon SC!

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Foto: Pixabay
Texto: Filipe Prado

Procon SC alerta: empréstimo consignado pode levar ao superendividamento

Planejamento financeiro é essencial para evitar dívidas

As modalidades de empréstimo consignado podem auxiliar algumas pessoas, mas também podem culminar no acúmulo de dívidas e até no superendividamento, situação na qual o consumidor não consegue pagar suas dívidas e manter o mínimo existencial para suas despesas básicas.

O consignado é uma modalidade de crédito pessoal cujas parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento ou benefício previdenciário. Recentemente, o Governo Federal passou a disponibilizar o consignado também a trabalhadores com carteira assinada. O chamado Crédito do Trabalhador já concedeu R$ 1,28 bilhão em 193.744 contratos de empréstimos apenas na primeira semana, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Um balanço divulgado pelo Banco Central em novembro de 2023 estimava 15 milhões de brasileiros em situação de superendividamento. O Serasa, em julho de 2023, apontou que mais de 71 milhões de brasileiros tinham dívidas.

Em setembro de 2024, o Procon SC participou do lançamento do Programa de Apoio aos Superendividados (PAS), junto ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Defensoria Pública, Procon Florianópolis e Poder Judiciário. O PAS atende pessoas superendividadas e permite a renegociação das dívidas, junto à Lei do Superendividamento e garantindo o “mínimo existencial” de R$ 600.

Problemas com o empréstimo consignado

Além do contexto de endividamento, o crédito consignado foi alvo de 1.584 reclamações no Procon SC entre março de 2024 e março deste ano. Veja os problemas mais relatados:

  • Não entrega do contrato ou documentação relacionada ao serviço: 404 reclamações;
  • Cobrança por serviço/produto não contratado/não reconhecido/não solicitado: 341 reclamações;
  • Cobrança de tarifas, taxas, valores não previstos/não informados: 173 reclamações;
  • Cobrança indevida/abusiva para alterar ou cancelar o contrato: 105 reclamações;
  • SAC – demanda não resolvida/não respondida/respondida após o prazo: 80 reclamações.

Os dados indicam que, além de problemas de consumo relativamente usuais, muitos empréstimos consignados são concedidos sem contratação. Este cenário pode afetar muitos consumidores que não têm o hábito de conferir com esmero as movimentações em suas contas.

Portanto, fique atento: se precisar contratar um empréstimo consignado, verifique se os juros cobrados estão de acordo com os valores praticados no mercado. Tenha certeza de que os descontos na folha não irão comprometer despesas futuras, apesar de a Lei 14.431/2022 estabelecer teto de 35% do salário bruto à parcela. Por exemplo: se o salário for de R$ 3.200, o consumidor pode pagar até R$ 1.120 por mês na parcela do empréstimo consignado.

Verifique seu orçamento e calcule os gastos para não comprometer seu equilíbrio financeiro. Outra dica é ler atentamente o contrato de empréstimo: os termos, taxas, prazos e condições associadas ao empréstimo. Por fim, pesquise sobre a instituição financeira com a qual irá contratar o empréstimo: consulte avaliações e o histórico para ter certeza que o fornecedor é confiável.

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Anvisa interdita pasta de dente após relatos de efeitos colaterais

Anvisa proibiu a venda da Colgate Clean Mint

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu nesta quinta-feira (27) a comercialização de todas os cremes dentais Colgate Clean Mint. A interdição do produto, publicada no Diário Oficial da União, tem prazo previsto em lei de 90 dias e foi feita após relatos de efeitos colaterais.

Segundo a agência, oito notificações envolvendo 13 casos de “efeitos adversos” foram registradas desde o início deste ano. Há, ainda, relatos de consumidores em redes sociais e também no site Reclame Aqui sobre os sintomas causados pelo produto:

  • Inchaço nas amígdalas, lábios e mucosa oral;
  • Ardência e dormência nos lábios e na boca;
  • Boca seca;
  • Gengiva irritada;
  • Vermelhidão.

As reações citadas ocorreram após uma alteração na fórmula do creme dental. A Colgate ainda pode recorrer da decisão.

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Imagem: IA
Texto: Filipe Prado

Produtos falsificados geram riscos à saúde: saiba identificar e denunciar

Consumidor deve ficar atento e denunciar falsificações

Produtos falsificados e “pirateados” podem facilmente ser localizados em diversas cidades brasileiras e são muito procurados pelos baixos preços. Contudo, muitas pessoas desconhecem os malefícios causados à sociedade e à saúde de quem os compra: a pirataria pode levar à morte!

Há diferença: enquanto um produto “pirata” pode ser entendido como cópia de obras protegidas por direitos autorais (filmes, músicas, softwares), a falsificação é intencionalmente projetada para se parecer com o original (roupas, calçados, brinquedos, etc.).

No último ano, entre março de 2024, e março deste ano, o Procon SC abriu 22 processos administrativos a partir de denúncias de produtos falsificados. Cada denúncia ou reclamação de um consumidor implica em um processo individual.

Entenda os riscos que produtos falsos podem gerar:

  • Remédios: a falsificação de medicamentos é crime hediondo no Brasil e pode levar à morte. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os remédios falsos são uma ameaça crescente, já que o comércio farmacêutico online pode impulsionar a venda de produtos tóxicos e prejudiciais à saúde;
  • Bebidas: o comércio de bebidas falsificadas já matou muitas pessoas pelo mundo, já que produz os mesmos efeitos de embriaguez e o gosto pode ficar muito próximo ao do original. No entanto, o metanol é geralmente utilizado na composição, o que causa infecção no nervo óptico e pode levar até a um quadro de cegueira. Ainda pode haver complicações nos rins, alteração no pH do sangue, gastroenterite, entre outros danos à saúde;
  • Brinquedos: podem apresentar materiais tóxicos, como tintas que contêm chumbo em sua composição, ou que se desintegram, o que representa grave risco a crianças;
  • Tênis: podem causar dano ortopédico;
  • Óculos de sol: não filtram os raios UV e podem danificar os olhos;
  • Eletrônicos: celulares e carregadores ou baterias de íons de lítio para laptop, por exemplo, apresentam risco de incêndio, choques e até explosão;
  • Financiamento de organizações criminosas: produtos pirateados e falsificados não recolhem impostos e podem financiar atividades criminosas através de lavagem de dinheiro.

Como identificar produtos falsificados:

  • Opte sempre por comprar em lojas e sites de fornecedores confiáveis. Muitos produtos só podem ser adquiridos em comércios autorizados (revendedores autorizados). Tenha cuidado com vendedores ambulantes, feiras e comércio de rua em geral. Pela internet, busque as avaliações e verifique a credibilidade do marketplace.
  • Peça sempre a Nota Fiscal e a garantia do produto;
  • Desconfie de preços muito inferiores ao do mercado;
  • Desconfie da qualidade – produtos falsificados são mal-acabados, com falhas de fabricação e defeitos visíveis;
  • Procure selos de autenticidade, certificação e homologação de órgãos reguladores: Inmetro, Anvisa, Anatel;
  • Martketplaces e plataformas online são responsáveis pela qualidade e segurança do que vendem – se desconfiar de produtos piratas, denuncie.
  • Se o fornecedor não quiser trocar um produto falsificado pelo original ou mesmo responsabilizar-se pela venda, o consumidor pode acionar o Procon ou mesmo procurar a Justiça e denunciar à polícia.

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Arte: Procon SC
Texto: Filipe Prado

Carnaval de Florianópolis não registra reclamações após ação do Procon SC

Consulado foi a campeã do Carnaval de Florianópolis 2025

Os camarotes da Passarela Nego Quiridu, em Florianópolis, não registraram reclamações neste ano após ação do Procon SC. A Diretoria de Relações e Defesa do Consumidor notificou alguns camarotes em relação à precisão das publicidades, o que foi prontamente atendido.

Com isso, as propagandas foram atualizadas e passaram a informar exatamente o que seria oferecido: horário de início e término dos eventos, o tipo de comida e as marcas das bebidas oferecidas no “open bar”.

A ação do Procon SC, seguindo o Artigo 30 do Código de Defesa do Consumidor, visou à “publicidade suficientemente precisa”: “correta, clara, precisa e ostensiva”.

Com isso, o Carnaval oficial de Florianópolis transcorreu sem problemas ao consumidor – diferente do ano anterior, quando o Procon SC registrou diversas reclamações em relação aos camarotes.

A participação do consumidor é fundamental à ação do Procon SC! Em dúvida, acione o Procon SC!

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Foto: PIC.ZEROSEIS – Pedro Malamam
Texto: Filipe Prado

Procon SC convida fornecedores a participarem de pesquisa de preços da Páscoa

O Procon SC decidiu inovar na pesquisa de preços da Páscoa para contar com a participação dos Procons municipais de Santa Catarina. A Diretoria de Relação e Defesa do Consumidor vai divulgar os preços de ovos de chocolate praticados em diversas cidades catarinenses para que o consumidor tenha dados que o orientem às melhores opções de consumo.

Convidamos, portanto, fornecedores comerciais de toda Santa Catarina para participar e divulgar seus preços.

Como participar?

1 – O fornecedor deve baixar o documento abaixo e preencher os preços dos produtos comercializados;
2 – O documento preenchido deve ser enviado ao email: proconsumidor@procon.sc.gov.br;
3 – No e-mail devem constar: CNPJ, Razão Social e Endereço completo com CEP;
4 – O Procon SC vai aceitar os dados de fornecedores de toda Santa Catarina até 10 de abril.

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Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Texto: Filipe Prado

Estação Verão 2025 chega ao fim: veja 10 ações do Procon SC nesta temporada

Procon SC participou da Operação Praia Limpa, em Canasvieiras, Florianópolis

Às 6h38 da última quinta-feira (20) teve início o outono. A data marca o fim do verão e, com isso, o encerramento da Estação Verão 2025, da qual o Procon SC participou pela primeira vez. Foram diversas ações visando ao bem-estar do consumidor e do turista em Santa Catarina.

“É importante que o Procon SC participe da Estação Verão, uma vez que todos os turistas são consumidores finais. No nosso dia a dia estão inseridas diversas relações de consumo, então o Procon está envolvido em várias áreas. É fundamental conseguir equilibrar as relações de consumo, com muita informação a consumidores e fornecedores”, afirma a delegada Michele Alves, diretora do Procon SC.

Confira um balanço das ações da temporada de verão do Procon SC.

1 – Cartilha de Verão

Disponível em 3 línguas (inglês, espanhol e português), a Cartilha de Verão do Procon SC informa os turistas sobre seus direitos como consumidor em Santa Catarina. O documento fornece dicas para fazer compras com segurança, indica os direitos em bares e restaurantes, na praia, em parques de diversão, em acampamentos e trilhas e nos transportes aéreo e público.

A Cartilha de Verão, assim como outros documentos com informações ao consumidor, está disponível no site do Procon SC e pode ser baixada em PDF.

“O Procon SC elaborou uma cartilha com as principais reclamações visando à orientação do consumidor: como reclamar e como se precaver. Desde o couvert, taxa de serviço, cadeira de praia, consumação mínima, que são assuntos recorrentes na temporada”, explica Alves.

2 – Golpes de verão

Informação pode ser uma ferramenta poderosa, e o Procon SC tem como missão alertar e instruir o cidadão sobre seus direitos. Assim, o Procon SC divulgou um compilado dos principais golpes praticados no verão: transporte clandestino, aluguel de verão, golpe do pix, golpe do cartão por aproximação e dicas gerais para evitar fraudes.

3 – Fiscalização em restaurantes

A equipe do Procon SC fiscalizou, a partir de denúncias recebidas, restaurantes em Jurerê e no Mercado Público, em Florianópolis. A intenção foi verificar supostos preços abusivos (quando o aumento não é justificado). Ao final da investigação, não foram constatadas irregularidades.

4 – Prato Manezinho

Iniciativa da Prefeitura de Florianópolis, o Prato Manezinho foi uma obrigação prevista em edital à concessão pública de quiosques em praias. Visando à oferta de uma refeição nutritiva por um preço mais acessível (R$ 35), a refeição era composta por peixe, arroz ou pirão, batata frita e um copo de bebida (refrigerante ou água).

Por ser uma novidade na temporada de verão, muitos quiosques precisaram adaptar-se à exigência. O Procon SC atuou na difusão de informação a consumidores e fornecedores e, após receber denúncias, fiscalizou quiosques nas praias dos Ingleses e Canasvieiras – todos em conformidade à exigência do Prato Manezinho.

As denúncias recebidas pelo Procon SC pela falta de oferta da refeição foram repassadas à Prefeitura de Florianópolis.

5 – Ilha do Campeche

Outra novidade nesta temporada foi a mudança ao acesso à Ilha do Campeche, Patrimônio Arqueológico Nacional, em Florianópolis. Para visitar o local passou a ser necessário solicitar um ingresso no site da Prefeitura de Florianópolis, mudança que pegou muitos turistas e também fornecedores de serviços desprevenidos.

Um casal argentino acionou o Procon SC, pois pagaram pelo passeio, mas não puderam desembarcar na ilha, permanecendo no barco. Depois de fiscalização e notificação do Procon SC, foi acordada a devolução de 70% do valor pago no passeio turístico.

6 – Pedágios

A principal e mais complexa atuação do Procon SC no verão diz respeito às longas filas nas praças de pedágio em Santa Catarina. Muitos consumidores têm relatado, via Zap Denúncia, que as filas ultrapassam os limites estabelecidos em contrato pela ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) às concessionárias.

No final de janeiro, o Procon SC notificou tanto ANTT como Arteris e a CCR a enviarem informações para investigar sobre as longas filas registradas. Em seguida, já no início de fevereiro, o Procon SC instaurou dois processos administrativos contra as duas concessionárias, já que havia muitas reclamações sobre diversos pedágios do Estado.

Se as empresas não cumprirem as exigências em Santa Catarina, elas devem liberar os consumidores da cobrança e abrir as cancelas. As regras são:

CCR Via Costeira
Segunda a quinta-feira: fila de 200 metros e 15 minutos
Feriados, finais de semana e sexta-feira: fila de 400 metros e 15 minutos

Arteris
Fila de 300 metros e 10 minutos

Em 17 de fevereiro, o Procon SC voltou a fiscalizar pedágios, desta vez da Arteris, em Palhoça, mas a fila não ultrapassou a marcação dos 300 metros. No início de março, mais uma fiscalização, desta vez da CCR, em Tubarão, no Sul do Estado.

O processo administrativo segue em andamento, respeitando todos os ritos burocráticos, e será divulgado nas próximas semanas.

7 – Camarotes de Carnaval

Os camarotes da Passarela Nego Quiridu, em Florianópolis, foram alvo de diversas reclamações em 2024. Para evitar a repetição do problema no Carnaval deste ano, o Procon SC notificou todos os camarotes do sambódromo a prestarem informações. O principal alvo da cobrança foram as publicidades, que devem explicitar exatamente os produtos que estarão disponíveis.

Os camarotes adequaram suas propagandas, conforme pedido pelo Procon SC, e não tiveram nenhum problema com o consumidor neste ano – nenhuma reclamação foi recebida.

8 – Dicas de consumo para o Carnaval

Visando a uma experiência saudável no Carnaval de Santa Catarina, o Procon SC listou alguns dos problemas mais recorrentes para alertar o consumidor durante a folia. É importante que o consumidor esteja ciente sobre cobrança indevida, direito à informação, propaganda enganosa e cobrança abusiva.

9 – Operação Praia Limpa em Canasvieiras

A última ação da Estação Verão foi uma ação conjunta com a Polícia Civil de Santa Catarina, a Operação Praias Limpas. O mutirão de limpeza na praia de Canasvieiras, que busca conscientizar a população sobre a importância de manter as praias sem sujeira, removeu mais de 4 mil bitucas de cigarro. Além disso, foram recolhidos 3,93 kg de vidro, 30 kg de rejeito, 18,28 kg de plástico, entre outros objetos.

10 – Zap Denúncia

Mesmo durante os recessos de final de ano, o Procon SC seguiu atuando em fiscalizações, divulgação de informações e principalmente no recebimento de denúncias e reclamações.

Entre 21 de dezembro e 20 de março, duração do verão, o Procon SC recebeu 1.792 denúncias através do Zap Denúncias – telefone 48 3665 9057. Os principais temas foram: filas em pedágios, preço dos combustíveis, Prato Manezinho, preço abusivo de aluguel de cadeiras de praia e valor de estacionamentos na praia.

Além disso, foram registradas 3.564 reclamações durante o verão deste ano.

Vale ressaltar que as reclamações e denúncias recebidas orientam as ações do Procon SC. É, portanto, fundamental a comunicação com o consumidor à agilidade e precisão das ações do órgão de proteção ao consumidor catarinense. Em dúvida, acione o Procon SC!

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Procon SC participa de operação conjunta que interdita laboratório farmacêutico irregular

O Procon SC participou nesta quarta-feira (19) de uma operação conjunta que interditou uma farmácia de manipulação clandestina em Balneário Camboriú. Diversas irregularidades foram flagradas: exercício irregular da medicina, problemas na manipulação, armazenamento e transporte dos medicamentos, falta de alvará sanitário e incapacidade técnica à atividade profissional.

Dentistas e biomédicos realizavam consultas médicas online e prescreviam receitas médicas de remédios controlados. Além disso, a farmácia operava com portas fechadas, sem placas, com problemas no CNPJ e na identidade visual, o que confunde o consumidor.

A operação contou com a participação de diversos órgãos: Conselho Regional de Medicina (CRM-SC), Conselho Regional de Odontologia (CRO-SC), Conselho Regional de Farmácia (CRF-SC), Anvisa, Polícia Científica e, depois de constatadas as irregularidades, a Polícia Civil.

Quatro funcionários da empresa foram encaminhas à delegacia para prestar depoimento e foram liberadas. As investigações apontam que a rede farmacêutica lucrava, de maneira ilícita, com a comercialização de medicamentos a partir das receitas irregulares.

O Procon SC, por sua vez, autuou a empresa por propaganda enganosa e por não constar informações claras e precisas nos rótulos dos produtos, como o CNPJ do responsável.

A operação teve origem em denúncias recebidas pelos órgãos que integraram a fiscalização.

Marco Botelho

Junto à venda dos remédios, alguns livros do dentista Marcos Botelho eram comercializados. Botelho já foi preso pelo exercício irregular da medicina e vendia uma falsa cura ao câncer. Botelho, que foi impedido de exercer a odontologia em 2021 pelo Conselho Federal de Odontologia, conta com mais de 327 mil seguidores em rede social.

Diversos objetos com o nome de Botelho foram encontrados na farmácia: uma placa de homenagem, bolsas e necessaires.

O dono da farmácia de manipulação ainda não foi identificado.

Em dúvida, acione o Procon SC!

Fotos: Bruna Lima/Procon SC
Texto: Filipe Prado

Procon SC descarta 191 litros de leite vencido em mercado de Caçador

Procon SC descarta 191 litros de leite fora da validade

A equipe de fiscalização do Procon SC descartou, nesta segunda-feira (17), 191 litros de leite fora do prazo de validade em um supermercado de Caçador. Além disso, diversos outros produtos vencidos também foram retirados de comercialização.

A ação do Procon SC teve origem em uma denúncia sobre o comércio de produtos irregulares. A partir disso, a equipe foi vistoriar o local e flagrou muitos produtos vencidos.

Veja a lista de produtos vencidos:

191 litros de leite
5 fermentos biológico
8 pacotes de massa folhada
1 requeijão sabor chedar
1 pacote de salsichas para hot dog
6 bandejas de iogurte
23 embalagens com leite fermentado
1 iogurte
24 iogurtes integral
1 embalagem de leite fermentado
1 bandeja de bebida láctea
17 embalagens de bebida láctea

Lei catarinense sobre produtos vencidos

Segundo a Lei estadual Nº 17.132/2017, o consumidor que identificar um produto vencido à venda pode ganhar gratuitamente outro item similar. É necessário fazer a reclamação antes da compra para ter acesso à mercadoria idêntica dentro da validade. No entanto, a iniciativa vale apenas a um único produto igual, mesmo se houver vários vencidos expostos nas gôndolas.

O Código de Defesa do Consumidor, por sua vez, afirma que quem comprar um produto fora da validade tem direito à restituição do valor ou a troca por um produto idêntico, à escolha do consumidor. A exposição de produtos vencidos à venda é proibida e está sujeita a penalidades administrativas.

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Foto: Procon SC
Texto: Filipe Prado